segunda-feira, 1 de outubro de 2007

O Barco a Vela


Hoje é segunda-feira e o céu se põe debaixo do tapete! Não?!
Acordar, levantar, vestir, comer, transportar, andar, lembrar, começar...tudo de novo. Mas não significa que o que se repete todo dia seja ruim. Rotina é uma coisa - acordar, levantar, vestir, comer, transportar, andar, lembrar, começar o dia com as pernas leves e um botton de entusiasmo no peito - é outra (ultra melhor!). O que contribui para a expansão das pessoas são os gestos, as palavras, a sinceridade implícita, cada música e cada lembrança que ela trás consigo, um abraço, as jacas seguradas e as mangas chupadas, um sorriso escrachado, um tombo e uma mão pra levantar ou pernas e braços para te erguer por si só.

...

De vez em quando é fácil induzir o universo a conspirar a seu favor, basta saber pra onde que cada rua vai e saber para onde realmente se quer ir. Se a aventura for amiga do seu espírito, pegue uma rua diferente, vá pela que tem mais casas que prédios e mais crianças nos portões. Existem tantos caminhos pra chegar no mesmo lugar e o que me anima é que quanto mais crianças eu ver pela rua e menos eu prestar atenção na distância, que separa uma diferença de outra, mais rápido chegarei onde pretendo. Mesmo que seja preciso chutar um cachorro chato no caminho ou bater boca com a vizinha fofoqueira. Duas frases resumem tudo isso: 1) tudo é tão simples, a gente é que teima pracaralho em complicar. 2) todo ser humano tem um eu-infinito dentro de si.

O que importa é o que te faz abrir os olhos de manhã!

Descaradamente inspirado pelo Vanguart e por todas aquelas pessoas que me levam e que eu levo a todos os lugares.


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