quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

Lugar

digo eu
como se fosse pra alguém
pra onde vão os desejos?
sinta-se bem
fale bem
toque bem

pra onde foram seus olhares?
de onde você veio?
como você vai estar depois do amanhecer?
uma chícara, um café, um pão com queijo

beijo
coisa melhor
bonito, gostoso, suave
mova-se
pra onde?
pra onde tudo apontar

as pernas locomovem-se
seus sorrisos têm pernas?
acho sim
eles me acompanham
involuntariamente

[martina topley bird - i wanna there]

sábado, 1 de dezembro de 2007

Crayon


Rabisca e cisca.
O cenário é composto pelo ar seco de Cuiabá. Ao ar livre, vê-se mesas. O campo aberto e os sinônimos de liberdade batem de frente, como murros em ponta de faca, com a prisão de algo que se tenta cuspir pra fora (plenasmo safado!). Incrível como os opostos perseguem as pessoas. Incrível como os dispostos sentem-se indisponíveis...vagando nus nos pensamentos que gostaríamos de entender.
Tudo vai além do que se vê.
Ser cego pra quê?

[staind – zoe jane]

sexta-feira, 23 de novembro de 2007

Sonhar no Infinitivo





Em uma prova de filosofia (que até então, pra mim, eu não sabia que existia) o professor aplicou 4 questões objetivas e 1 discursiva. O bom dessa aula é que você pode chegar na sala e se não estiver muito afim, pode passar a prova pro colega do lado responder pra você. Eu fiz isso e não tenho vergonha alguma (oras!). Mas como tinha 1 questão discursiva...
Bem, nessa questão o professor pedia para elaborar um texto com o seguinte tema ‘’O sonho na vida do ser humano’’. Ó, pecado!
Me perguntaram, logo após eu sair da sala, qual o tema que tinha escolhido (eram 3 temas, mas os outros nem por muito dinheiro eu conseguiria lembrar...) e meio que orgulhoso respondi ‘’o do sonho!''. Talvez a minha melhor mala direta para quem precise de um motivo positivo para acreditar nas coisas...’’
Foi mais ou menos isso:

(...)
''O ser humano é feito de sonhos, eles vão desde coisas tangíveis às intangíveis; é o lugar na sociedade que se deseja ocupar, uma viagem que tanto se quer, uma casa, um sentimento, uma experiência, enfim, existem zilhões de possibilidades. Isso a maioria de nós sabemos, nem é preciso parar pra pensar muito pra chegar a tal conclusão. Eu creio que as coisas correm mais rápido do que esse pensamento, mas claro concordo com ele. O sonho é feito de passos, gestos, do caminhar pela calçada na intenção de chegar a um lugar e sempre ter um rumo. O prazer de sentir-se bem e fazer bem aos outros talvez torna-se de um objetivo, um sonho, e com certeza uma conquista. O ser humano é totalmente composto de sonhos e eles se manifestam através do tato, seja ele em n’um objeto ou n’uma pessoa, e cada pedacinho ou cada minuto fazem parte de uma estrada que todos percorrem, mas alguns se perdem e continuam a procurar ou simplesmente aconchegam-se em alguma rotatória ou acostamento. Até agora apenas falei do sonho (não propriamente dito) figurado, mas ainda temos aqueles que aparecem durante a noite ou em algum intervalo de tempo que fechamos os olhos e desligamos do mundo real. Nesse tipo de devaneio com certeza tudo é mais fácil, pois podemos ser quem gostaríamos de ser e não somos no atual momento (e não me venha dizer que você nunca quis isso!), podemos pilotar aviões sem ao menos termos estudado pra tal, conquistamos pessoas, viabilizamos situações, etc, etc e tal...
Minha conclusão final é: o ser humano não existe sem o sonho e nunca ninguém conseguirá achar alguma paz sem que se sonhe pelo a metade das horas acordado, pois sonhar faz parte da nossa natureza e um dia todos chegaremos a algum lugar, mesmo que este lugar seja o sonhado ou não. Então é preferível correr atrás do que se quer, o máximo que se pode, enquanto estamos acordados, do que se arrepender de não ter ido, quando estivermos dormindo para sempre.
Quantas chances um sonho pode te dar? Sabe-se lá! Apenas sei que persevero nos meus e cada olharzinho que lanço a eles eu persevero o máximo, para que me encarem e voltem-me um sorriso.

terça-feira, 13 de novembro de 2007

4 versos e 1 mensagem de uma história a parte




ó, minha florzinha de bem-me-quer
porque estás tão triste assim?
sinto tuas mãos geladas, mal amparadas
na tua crença de mulher e no pesar do jasmin
digo-te rimas elaboradas de fogo atônito
dilaceradas no estopim para mostrar o quanto é cômico
o quanto é santo...as loucuras que tu fazes
por outro rapaz

não sabe o quanto eu queria
olhar para os segundos de um futuro vagabundo
ver o quanto é bravo o refugo de um beijo
sem pensar que não passava de um sonho
apesar de tudo, sentir tua mão
evitar esse soluço, todo o embrulho
ajudar a tua construção sem piedade
sem regular as cores de uma ínfima emoção

voltar no tempo sem máquina do tempo
tirar os sapatos do sereno e colocá-los debaixo d’um abrigo
num canto, como a cena de um castigo
são tantas palavras que já não cabem
que desabam...que me fazem...
trancar meu peito pelo receio
de estragar o que poderia ser perfeito
de te tomar pelos braços e pedir o que seria um último apelo

mas isso é impossível...
elevar todos os pensamentos n’um momento de horror
ficar sem reação perante dias de sol damasco
cantar versos bem sabidos sem causar a vontade de compor
caminhar para onde se pretende e esquecer todos os laços...

[originalmente escrito em 10.07.06]



Cheguei a conclusão de que antes eu escrevia muito melhor, com o coração, e hoje, escrevo para desabafar, talvez por carência, talvez por um motivo ainda desconhecido, talvez para tentar formular alguma máxima para me basear e trazer luz aos caminhos mais possíveis e próximos.


Penso que as histórias que contarei aos meus netos serão interessantes
Penso no futuro, mas tento me concentrar nos minutos de hoje
Penso nas vezes que falhei com meus amigos e penso que se fosse eu no lugar deles: será que me perdoaria?
Penso em amores
Penso nas mãos, braços, pernas, cada polegada de pele e olhos sinceros
Penso em possibilidades
Penso no acasoi
Penso na música do Los Hermanos e me pergunto se eu terei um último romance
Penso que estou mais feliz que nunca, mas de qualquer maneira sempre me faltará (nesse presente momento também) algo
Penso na falta do que algo desconhecido ainda me faz e penso que existem que existem pessoas que não pensam, simplesmente, porquê não têm o que comer
Penso na hipocrisia
Penso se sou hipócrita ou não
Penso na música que rege a trilha da moça bonita e
Penso se um dia a música acabará
Penso se é melhor estudar, trabalhar que nem um louco e, assim, sentir-se funcional
Ou viver na rua dos pensamentos vagabundos
Penso na volatiliadade da alma
Penso que, palhaço, é aquele que só vê a maquiagem
Penso demais
Penso se é melhor nem pensar
Penso se está tudo na cara ou eu que complico
Penso demais a noite
Penso de saudade
Penso e gostaria de saber quantos metros me separam de um suposto destino
Penso nos botões do telefone

Ontem me disseram que sou tudo o que penso, com o caps lock ligado e sem mesmo nem ter perguntado nada a respeito...
Nos fones: Sia - The Girl


sábado, 10 de novembro de 2007

Benito ontem, hoje e amanhã.


Benito viu a flor
Benito foi jogar
Benito se entregou
A andar só por andar

Benito escutou
Benito fez por onde
Benito questionou:
''De onde veio o homem?''

Benito vestiu de amarelo
Benito alimentou o colibri
Benito cantou Zero 7
''You saved me!''

Benito quer a surpresa
Benito escreverá em placas
Benito escolheu uma data
Pra ganhar e fazer brilhar

Benito leu quadrinhos
Benito cortou a lenha
Benito acolheu o amigo
Como quem guarda uma senha

Benito viu a melodia
Benito virou história
Benito transforma-se a cada dia
Como quem vive e morre

Benito quis a luz
Benito tragou o fado
Benito falou falando, o que será?
Relacionado a ação de voltar?

Benito é bendito
Bendito é bem falado
A cada dia de inverno
Faz deixar-se pra mais tarde

segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Feeling


Foi em um gesto simples que eu vi
Um chiclete de laranja e uma pegada por um triz
Uma viola, a luz dos olhos e a ponte que unia a luz dos olhos
Que em uma ponte de poucos metros, eram nossos
Todos pediram e eu dei, o melhor de mim
Um falsete, um lembrete, um sinal de que fazia sem pensar no fim

Em andares mais baixos, ao lado da grande concentração d’água
Eu vi, ali, a luz iluminando o espaço que te rodeava
E assim, vi sem precisar de copos
Que o que calava falava por si
A formosura se juntava e a noite iluminava
A simplicidade de simplesmente ser feliz

[se for pra ir de banheira, eu vou guiando!]

segunda-feira, 22 de outubro de 2007

Estalo!!!

Talvez a simplicidade seja a única via mais viável.

[Na minha nave toda colorida você pintou nas turbinas:
''Voa alto que eu também vou!'']

viu?

sábado, 13 de outubro de 2007

O Palhaço do Circo Imaginário


O palhaço do circo imaginário capengava entre seus sonhos e a realidade. A função de fazer as pessoas rirem transformou-se em objetivo de vida e as tristezas apagadas transformaram-se em sua benção. Ele, que teve uma infância difícil, de alimentos miúdos e dificuldades fatídicas, questionava a verdade do ser humano e até onde poderiam caminhar a bondade e a maldade de mãos dadas. E ele passava por caminhos estreito, para não dizer ‘’mal’’. A lona do picadeiro já se mostrava como sua epiderme e os trombones tomavam suas cordas vocais. Mãos, braços, pés e pernas embrenhavam-se em elásticos; cordas e chicotes de pouco em pouco afagavam toda a grandiosa estrutura circense.
Sua platéia, a partir de um certo momento, se repetia, como um só rosto num labirinto de espelhos. Suas risadas, suas palmas, o seu agito e a sua atenção soavam sempre da mesma maneira como em um unísono de uma flauta envergonhada. O palhaço do circo imaginário tinha amor pelo que fazia, mas o seu amor já não era o bastante para inspirá-lo a conquistar novos horizontes. Toda a sua alma e corpo estavam fadigados pelo descaso e os seus pensamentos iam mais longe que uma noite sem fim. Em um dia que, aparentemente , seria mais um passar de ponteiros e passos, recebeu uma visita de uma fã, uma espectadora que em algum dia pretérito teve a alegria de assistí-lo em um de seus milhares de espetáculos. Ele instalava-se em um quartinho improvisado que sempre era armado ao lado do circo em suas viagens e por mais transitório que fosse sempre era o seu quarto, seu aconchego, seu afago...
A moça, em um começo de um diálogo tímido, porém enfático, disse-lho que não entendia o porquê de da sua persistência em um circo que não lhe dava mais atenção, que causava-lhe constragimento e descaso - ela que percebera isso por trás da maquiagem e do riso amarelo, apesar de ao mesmo tempo o contundido homem estar entretendo o público. O palhaço do circo imaginário, que sumia de pouco em pouco encolhendo-se nos por dentro dos ombros, disse sufocadamente:
- É amor...
Então ela estendeu a sua mão clara, de aproximadamente 25 anos de idade e um tato jovial de uma pluma, e afagou seu rosto cansado das arapucas da vida. Um ato tão simples e tão sincero fez com que a alma do artista se elevasse e em segundos de milésimos; se sentiu um deus, uma lenda, uma pessoa de verdade, igual as outras, mas agora se sentia até mais que isso, ele fora amado e reconhecido por ser simplesmente por quem ele era! Que estupendo! Era como se o mundo acolhesse seus pés, como um cão que pede carinho. Conversaram muitos minutos após e a moça delicadamente foi embora, mas deixou um belo vestígio de si naquele canto da mente do alegre moço. Depois desse acontecimento os dois voltaram a se ver muitas vezes, ficaram amigos, parceiros e em conseqüência de tantas trocas de experiências, como se não bastasse, tranformaram-se num par único. O palhaço do circo imaginário ainda capenga entre seus sonhos, mas convenhamos que todos o fazemos, a diferença é que ao cair sempre existe uma mão com dedos e intenções únicas para levantá-lo. O palhaço do circo imaginário não se sente mais maculado entre o bem e o mal, porque, pra ele, somente a luz do picadeiro é suficiente, e luz é sinônimo de bondade. O palhaço do circo imaginário sou eu, é você, somos todos nós.

[a não expressão de um verdadeiro amor é o caminho mais curto para a tristeza]

quarta-feira, 10 de outubro de 2007

Nuvens do Acalento

esse feixe prateado
que veste os olhos nos fins tardios
quão divino o aconchego
de por ora, um coração ex-vazio

se te desse o meu gosto
cada doce desse terno
na leva repentina do desgosto
sentir-se-ia o antônimo do inverno

com mãos cansadas na areia
faço bolas molhadas de pensamentos
e o mar, tenro como sempre
as torna únicas n'um prévio acalento

se te dissesse como seria
tuas lágrimas, tua alegria
tua boca, teu pescoço
me diz: o que mais tu farias?
além de olhos d'água e um abraço esperançoso

eu sei, me alimento
do que não condiz e do tormento
do arriscar, ganhar ou perder
quão veemente têm de ser as palavras
para crer sem mesmo ver?

eu vou com passos suaves
saudade sem nome e sem corpo
me deixo e te levo numa covardia enorme
mas te prometo moça: um dia desses, eu volto.


[tempo, qualidade e quantidade correm cada um pra um lado, mas em certas situações, caminham juntos sem perceber]

segunda-feira, 8 de outubro de 2007

[POFT] na Cara


18:30. Segunda-feira.

Hoje foi o tipo de dia que tira qualquer um do sério, mas não chega a matar. É foda. É difícil lidar com situações que travam corpo e mente, então o que acontece? PUFT! Você capota. Por mais que encarne e desencarne, ninguém vai receber o valor que tem (talvez nesse planeta, não). Faz tempo que eu tento escrever algo que eu tenha gosto de ler, mas parece que deu um bug aqui, ó, na cachola. Já são 3 rascunhos esquecidos no E:\Meus Documentos\Felipe\blog...e nada. Nada, peixe! Nada pra longe, pega uns tragos que talvez seja melhor companhia do que a própria silhueta. É incompreensivel como nós nos apegamos a traços e situações a ponto de deixar que qualquer coisa te leve a cometer o que não se espera. Tão inevitável. Óbvio, tudo isso no bom e no mal sentido, sempre! Até porque o bem e mal andam de mãos dadas.
Yin & Yang, Amor e Ódio, Água e Fogo, Batman e Coringa (sim! porquê não), Paraíso e Inferno. Um não existe sem o outro. É o grand finalle, que sempre contará com algum espectador.
Me mostre alguém puro que eu lhe direi quem és.

sexta-feira, 5 de outubro de 2007

Síntese do Encontro

Assemelho todo o meu ópio a um arauto da explosão
Mas na minha mente exposta sinto a brisa do brio
Se o tato das palavras fossem facilmente surrupiadas,
Quando, não, induzidas e deleitosamente sentidas
Seriam o mais novo abrigo
De todos nós...

segunda-feira, 1 de outubro de 2007

O Barco a Vela


Hoje é segunda-feira e o céu se põe debaixo do tapete! Não?!
Acordar, levantar, vestir, comer, transportar, andar, lembrar, começar...tudo de novo. Mas não significa que o que se repete todo dia seja ruim. Rotina é uma coisa - acordar, levantar, vestir, comer, transportar, andar, lembrar, começar o dia com as pernas leves e um botton de entusiasmo no peito - é outra (ultra melhor!). O que contribui para a expansão das pessoas são os gestos, as palavras, a sinceridade implícita, cada música e cada lembrança que ela trás consigo, um abraço, as jacas seguradas e as mangas chupadas, um sorriso escrachado, um tombo e uma mão pra levantar ou pernas e braços para te erguer por si só.

...

De vez em quando é fácil induzir o universo a conspirar a seu favor, basta saber pra onde que cada rua vai e saber para onde realmente se quer ir. Se a aventura for amiga do seu espírito, pegue uma rua diferente, vá pela que tem mais casas que prédios e mais crianças nos portões. Existem tantos caminhos pra chegar no mesmo lugar e o que me anima é que quanto mais crianças eu ver pela rua e menos eu prestar atenção na distância, que separa uma diferença de outra, mais rápido chegarei onde pretendo. Mesmo que seja preciso chutar um cachorro chato no caminho ou bater boca com a vizinha fofoqueira. Duas frases resumem tudo isso: 1) tudo é tão simples, a gente é que teima pracaralho em complicar. 2) todo ser humano tem um eu-infinito dentro de si.

O que importa é o que te faz abrir os olhos de manhã!

Descaradamente inspirado pelo Vanguart e por todas aquelas pessoas que me levam e que eu levo a todos os lugares.


quarta-feira, 19 de setembro de 2007

Aaaahn, então, tá!


Do Tártaro ao Óbvio é uma máxima premeditada, porém, de máxima não tem nada: não se encaixa e muito menos chega perto do que o significante realmente é. O prazer de escrever o que existe e o prazer de escrever o fantasioso me faz, às vezes, sair desse plano para um outro qualquer, não interessa qual, relevante é o aspecto/ forma que alma adquire através da simbiose do ser humano, celulose e grafite. O ‘’Tártaro’’ a que me refiro não é aquela placa se forma nos dentes...relaxe, sem porqueiras por aqui! Tártaro era a personificação do inferno, segundo a mitologia grega. Diziam os sábios gregos que lá estavam os mais ‘’adoráveis’’ de todos os adoráveis possíveis. Pra começar lá era vigiado por muitos Hecatônquiros: um monstro de 50 cabeções e 100 braços beeeem fortes (mas eram naturais, ou seja, sem Maioplex, Wheyprotein, Durateston ou Winstrol). Residiam Sisífo, que era ladrão e assassino; Ciclope, o feio de um olho só; Tifão, filho do próprio Tártaro; Ixíon, o primeiro homem a derramar o sangue de um parente e por aí vai...
Agora a pergunta: Porquêêê ‘’Do Tártaro ao óbvio’’?

Na minha atual sanidade mental consigo através do meu inferno (o ''Tartarinho'') chegar em sentenças óbvias, que de tão óbvias não eram possíveis serem vistas se mi persona estivesse pisando em ovos. Sacô? Felicidade efusiva deixa qualquer coisa muito azul, provoca cegueira crônica, causa descontrole dos movimentos corporais e outras coisas que te fazem enrubrescer só de pensar por alguns minutos. Como um bom estagiário de publicidade (ihá!), vou fazer desse buraco uma ferramenta de carga e descarga de pensamentos, o mural das situações infâmes do dia a dia, a sem-vergonhice das minhas letras anônimamente cantadas, o estado etílico que não me refuga companhia e tudo de mais clichê, démodé, plié e molho rosé possível.
Um verdadeiro escarrar de palavras turvas.


terça-feira, 18 de setembro de 2007

Surgindo das profundezas!

''Do Tártaro ao Óbvio'' é uma máxima premeditada.
Como após as 18:00 horas eu viro um estudante comum, é hora de cair na realidade de novo.
Amanhã eu dou a resposta da pergunta, antes que qualquer um faça-a, desde o nome cabuloso desse novíssimo blog até as razões não menos distantes que me levaram a fazê-lo.

(...)

Na ''pishta''...!